Realidade também é observada em toda a Cidade do Rio.
Fonte por Jornal do Rio – Band
Por conta do desemprego, é percebido que as ruas do Rio de Janeiro andam repletas de barraquinhas e camelôs. A população está “se virando” como pode nessa crise econômica.
Samuel trabalhava como promotor de vendas. Há pouco mais de um ano, ele perdeu o emprego. Com três filhos e nove netos, encontrou nas ruas a solução para levar dinheiro para casa e hoje vende bijuterias.
– Quando tem filho a gente tem que correr atrás, e o jeito que achei foi esse aqui. Tem que tentar alguma coisa – Afirma Samuel.
Veja abaixo a reportagem completa:
A nova rotina de Samuel é vivida por milhares de pessoas que ficaram desempregadas nos últimos anos. A falta de oportunidade é o que fez muita gente virar ambulante. Da Zona Norte à Zona Sul, eles superlotam as calçadas, muitas vezes estreitas, e são constantemente abordados pela Guarda Municipal.
A população se sente desconfortável com a bagunça, mas por outro lado, apoia devido a crise no país.
Em nota a Secretaria Municipal de Fazenda informou que o número de ambulantes cadastrados na Prefeitura do Rio hoje, é de 18 mil e de que do ano passado para cá, esse quantitativo não aumentou.
A Coordenadoria de Gestão do Espaço Urbano é responsável pela fiscalização dos ambulantes. É ela também que desenvolve o trabalho de orientação a legalização da atividade junto com a Prefeitura.
Jaime é presidente da Associação Comercial Industrial da Tijuca e é a favor da regulação. Mas para ele, a transferência dos mesmos para espaços como o Mercado Popular da Tijuca deve ser prioridade.
– O desemprego é uma realidade cruel, mas a gente não vai resolver o problema do desemprego com a ocupação irregular das calçadas. Cabe ao Governo fomentar ações que possam gerar emprego. A ocupação irregular do passeio público gera desordem, que aumenta a sensação de insegurança e prejudica o comércio formal. Prejudicando o comércio formal, você vai aumentar o desemprego. – Pontua Jaime Miranda.
