Medidas estão sendo tomadas, mas longe do ideal esperado para a pandemia
Por Daniele Abrantes para o NaTijuca
Nesta quinta feira, 9, o tijucano acordou surpreendido com algumas mudanças. Em live feita no Instagram, dia 07/04, com a Superintendente da ASSERJ (Associação dos Supermercados do Rio de Janeiro), Keila Prates e Rodrigo Junqueira, Coach e Gerente de Treinamento, representante da Bramil Supermercados, cujo tema debatido foi “O atual momento do setor alimentício no Estado”.
Durante a live, foi levantado pelo NaTijuca, a adoção do distanciamento e controle de entrada dos consumidores a fim de ser mantida a distância dita segura de 1,5m e assim, evitar ao máximo a contaminação.
Durante a live, foi apontado pelo NaTijuca, as medidas tardias adotadas pela China, Itália e Espanha que reconheceram a falha de contenção da população, o que contribuiu para o avanço da pandemia pois, adotaram tarde demais medidas de distanciamento no comércio.
Segundo amplamente divulgado nos principais jornais do País e do Mundo, os países europeus foram surpreendidos pelo vírus ao subestimarem sua força destrutiva. Isso acarretou num elevado número de óbitos, o que fez os líderes adotarem, no presente momento, a quarentena em alguns Estados, como São Paulo.
Segundo a Agência Brasil, no Rio de Janeiro, o Decreto 47.006, de 27 de março, disciplinou as “medidas de enfrentamento da propagação decorrente do novo coronavírus”, reconheceu a manutenção da situação de emergência no Estado e estendeu as providências até 30 de abril.
Porém, o que foi observado pelo NaTijuca foi que o tijucano ainda não se adaptou totalmente às normas e tem circulado sem proteção de máscaras e andando aglomerados. Até para irem aos mercados.
Nesta quinta, foi observado nas Lojas Americanas, na Tijuca, que a entrada estava sendo controlada pela pessoa responsável pela fiscalização da loja. Grupos pequenos de até 40 pessoas entravam e os demais, aguardavam à porta da loja na rua, à Praça Saenz Peña.
Muitos consumidores portando máscaras, alguns respeitando a linha de 1 metro, outros, não. Contudo, dentro da loja foi notado um procedimento totalmente contrário às regras da OMS que recomendam o uso de máscaras e luvas a todos os funcionários.
Nenhum funcionário estava portando ao menos a máscara.
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Questionada sobre a falta do recurso básico de Saúde amplamente divulgado pelo Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, uma funcionária terceirizada, que não quis se identificar, disse que os superiores haviam ignorado a recomendação, pelo fato de achar que a máscara interfere na comunicação entre o cliente, por atrapalhar a locução.
Mandetta, que antes limitava o uso apenas aos grupos de riscos, em recente coletiva no último domingo, via Twitter e YouTube, voltou atrás e recomenda o uso de máscaras para toda a população.
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O mesmo procedimento de distanciamento das filas foi observado no Supermercado Mundial, o que denota que o Estado e redes varejistas estão correndo atrás de se adaptarem o quanto antes às mudanças cabíveis, a fim de evitar a propagação do vírus.
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Em termos gerais, os representantes têm sim tido uma movimentação intensa a fim de ao mesmo tempo em que estudam maneiras de garantir a subsistência à mesa dos brasileiros, assegurando veementemente de que não nos faltará o alimento, buscam garantir a saúde da população.
O que se nota, por parte dos nossos dirigentes, é uma busca incessante em dar certo. Mas, obviamente, é um projeto arquitetônico audacioso com inúmeros desafios pela frente.
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Alheios às recomendações de segurança, um grupo de jovens, joga uma pelada na Praça Varnhagen, num contraste ao abandono de bares antes lotados, como o tradicional Buxixo e o Rota 66. Sem dúvida, um cenário frio, que vai na contramão do caloroso jeito de ser do tijucano, do amoroso povo brasileiro.
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Seguimos juntos, na luta contra o Covid-19. Quem puder, continue em casa. Assim, mais cedo, todos poderemos nos confraternizar nos animados bares noturnos novamente, bem ao estilo tijucano.