Agência do Bradesco assaltada, na Tijuca – Uanderson Fernandes / Agência O Globo

Desta vez, crime aconteceu na Tijuca. No domingo, roubo foi em Laranjeiras.

Por Dayana Resende para O Globo

Menos de 24 horas do ataque à agência do Bradesco em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, outra unidade do banco foi alvo de ladrões. Desta vez, o crime aconteceu na Rua Haddock Lobo, na Tijuca, na Zona Norte. Segundo a polícia, os bandidos chegaram em dois carros, por volta de 1h30m, quebraram o vidro da fachada com uma marreta, explodiram um caixa eletrônico e fugiram com o dinheiro. Ainda não se sabe o valor do prejuízo.

O roubo aconteceu no número 181, em frente a um motel. Testemunhas contaram que viram quando um dos ladrões desceu do veículo com a marreta e começou a quebrar o vidro. Foram duas explosões dentro da agência. A ação da quadrilha, segundo relatos, durou cerca de 20 minutos:

— Eu liguei para a polícia assim que eles começaram a marretar a porta. Disse que o banco estava sendo assaltado, mas, quando os policiais chegaram, eles haviam acabado de fugir — afirmou uma moradora, que disse ter visto de sua janela um dos ladrões saindo do banco abraçado com uma “montanha de dinheiro” — Era muita grana — lembra.

Ainda segundo testemunhas, eram cerca de seis criminosos, todos eles estavam com os rostos descobertos e aparentavam ser jovens. Até as 4h, ninguém havia sido preso.

Na madrugada de domingo, o assalto ocorreu na agência do Bradesco localizada na esquina das ruas General Glicério com Laranjeiras. Após explodirem o caixa eletrônico, os bandidos, que estavam armados e encapuzados, deram uma rajada de tiros para o alto. Um dos disparos atingiu o apartamento do sexto andar de um prédio. Por sorte, ninguém se feriu. O morador do imóvel chegou a mostrar aos policiais militares o projétil retorcido que ele recolheu no chão do quarto.

Não se sabe a quantia levada pela quadrilha. Na hora do roubo, havia poucas pessoas na rua: apenas uma barraquinha de cachorro-quente, que fica em frente ao banco — onde um casal lanchava — e um senhor, que dormia encostado à parede da agência.