Buraco na rua empoça água – Foto: Reprodução de internet

Quem mora no bairro convive com os riscos de acidentes, o desperdício e o descaso dos responsáveis

Por Jonas Feliciano para Eu, Rio!

Os moradores do bairro da Tijuca, na Zona Norte carioca, têm reclamado dos inúmeros pontos com vazamento de água espalhados pela localidade. Em uma rede social, membros do grupo Alerta Tijucano Oficial fizeram algumas postagens mostrando pelo menos quatro grandes buracos que estão a mais de um mês sem conserto.

Segundo eles, apesar das incontáveis reclamações, a CEDAE ainda não apareceu para resolver o problema. Com isso, além da grande quantidade de água desperdiçada, a população sofre com o risco de algum tipo de acidente.

Na rua Haddock Lobo, existe um esgoto destampado, com encanação exposta e uma sinalização precária que põe em perigo os pedestres e os veículos que transitam na via. Em um vídeo feito pelo moto-táxi, Fábio Luís, as imagens revelam um intenso escoamento de água. De acordo com ele, homens da prefeitura isolaram a abertura, mas não mexeram na tubulação.

“A cratera já tem uns dois meses. Eu sei que a prefeitura veio, mas alegou que na tubulação quem mexe é a CEDAE. Aí deixaram como está, um perigo. Na última chuva, o nível da água subiu tanto que tampou o buraco, quase que um motoqueiro caiu dentro”, relatou Fábio.

Na Rua Lafaiete Cortes são dois vazamentos significativos que estão sem nenhum tipo de sinalização ou o devido cuidado pelo órgão responsável. A moradora Caroline Pereira fez um registro e também postou no Facebook para tentar chamar a atenção das autoridades. No entanto, ela contou que, até agora, nada foi feito.

“Já tivemos vazamentos nessa mesma rua e eles ficaram muito tempo assim. Depois a CEDAE apareceu e fechou. Porém, tem mais de um mês que surgiu esse novo problema. Inclusive, eu acho que vai fazer aniversário porque são quase dois meses desse jeito. São vários protocolos de abertura e ninguém vem resolver nada. Por isso, continua vazando muita água, parece uma cascata. A pressão é forte, tanto que levantou o asfalto”, explicou Caroline.

Ela ainda disse que o primeiro escoamento encontra-se na altura do número 181e o outro está em frente ao 34.

Enquanto isso, nos logradouros Pinto Figueiredo, Morales de Los Rios e na Afonso Pena, a situação não é diferente. No meio das vias, a água tem se acumulado ou escoado continuamente sem previsão de reparo.

A reportagem do portal Eu,Rio! entrou em contato com a assessoria de imprensa da CEDAE para tentar esclarecer os fatos, mas até o fechamento da matéria não obteve resposta ou um posicionamento sobre a reforma dos vazamentos.