Role Carioca – Divulgação

Jardim Botânico é um centro de pesquisa, um bairro, um jardim público, um conjunto de museus, tudo reunido em prol da botânica e da História do Rio de Janeiro.

O Rolé Carioca vai mostrar o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, um dos mais importantes centros de pesquisa e desenvolvimento da História do Brasil. Foi fundado, assim como o Museu Nacional, por D. João VI e tinha um objetivo muito diferente do que as pessoas imaginam hoje: seu fim era econômico.  Seu objetivo era constituir centros de estudo e desenvolvimentos em que os novos cientistas pudessem catalogar, organizar, e estudar a melhora do desenvolvimento da botânica e agricultura.

O passeio a pé é gratuito e guiado pelos professores da Estácio Rodrigo Rainha e William Martins, que contam as curiosidades do bairro. O roteiro começa no Jockey Clube do Brasil e passa pelos seguintes pontos: Museu do Meio Ambiente, Sitio arqueológico Casa dos Pilões, Portal e Ruínas da Antiga Casa de Pólvora, Portal da Real Academia de Belas Artes, Chafariz das Musas, Instituto Antônio Carlos Jobim. professores da Estácio Rodrigo Rainha e William Martins, responsáveis pelo passeio, contam as curiosidades do bairro conhecido

Realizado pelo Estúdio M’Baraká, o Rolé Carioca passará ainda esse ano pelos bairros: Aterro do Flamengo, Rua Primeiro de Março e Andaraí.

Histórico do projeto

Realizado desde 2013, o Rolé Carioca atingiu a marca de 150 km percorridos em mais de 40 passeios gratuitos, promovendo as histórias da cidade para um público estimado em 20 mil participantes. No ano de estreia passou pelos seguintes bairros: Urca, Cinelândia/Lapa, Madureira, Praça Tiradentes/Largo da Carioca, Rio Comprido, Gamboa e Vila Isabel. Em 2014, os passeios foram realizados em Botafogo, Méier, Praça XV/Castelo, Região Portuária, São Cristóvão e Tijuca. Em 2015, quando o evento fez parte das comemorações oficiais do 450º aniversário do Rio de Janeiro, o Rolé visitou o quadrilátero de fundação da cidade formado pelos morros do, de Santo Antônio, de São Bento e da Conceição; Niterói, Catete, Santa Cruz, Catumbi, Paquetá, Penha e Saara. O Rio de Janeiro sediou os Jogos Olímpicos em 2016 e o Rolé Carioca incluiu em seu roteiro o novíssimo Circuito Porto, além dos bairros Maracanã, Engenho de Dentro, Copacabana, Del Castilho e Laranjeiras.

2016 também foi o ano de expansão do roteiro. Assim, o Rolé ganhou uma versão nacional com passeios em cinco capitais brasileiras. O Rolé Brasil levou centenas de pessoas a dois roteiros distintos em cada uma das cinco capitais visitadas. Em duas ocasiões Fortaleza, Salvador, Curitiba, São Paulo e Florianópolis receberam o Rolé Brasil. Neste ano o projeto ganhou também uma exposição, realizada no Museu do Amanhã.

Em 2017 o Rolé realizou uma edição especial na véspera do Dia dos namorados, o Rolé do Amor. O projeto promoveu um roteiro pelo bairro da Glória passando pelo Palácio do Catete, Igreja Nossa Senhora da Glória do Outeiro, Aterro do Flamengo, Marina da Glória, Memorial Getúlio Vargas, entre outros pontos importantes. Além da retomada do Rolé Brasil, que retornou a São Paulo e Salvador – cidades que abraçaram o projeto por completo, e chegou pela primeira vez a Manaus, Vila Velha, Recife e Aracaju.

Sobre o bairro do Jardim Botânico 

O Jardim Botânico está na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, um dos bairros mais nobres, em um conjunto que junto com Ipanema, Leblon e Gávea, é a região de maior renda per capta do Rio de Janeiro.   Notabiliza-se pelo limite com o Alto da Boa Vista e região do Horto.  Enquanto centro, o Jardim Botânico continua cumprindo sua dupla função: um dos mais importantes centros de pesquisa botânica do Brasil, de outro lado, um dos mais belos recantos do Rio de Janeiro, criando um ambiente turístico, histórico e de lazer a cidade do Rio de Janeiro.

Pontos do roteiro

Jockey Clube do Brasil

Mais conhecido como local onde se realizam os páreos ou corridas de cavalos, o Hipódromo da Gávea é também uma das mais belas construções do início do século 20 no Rio. Sua construção marcou época na cidade, tanto sob o ponto de vista arquitetônico como de engenharia. A tribuna de honra se destaca, com a arquibancada coberta pela longa marquise cuja extensão em balanço (sem suporte ou pilares) foi a maior da América Latina em sua época.  Do outro lado da tribuna, a fachada de sede se volta para a Praça Santos Dumont e lembra o Grand Trianon de Versalhes.

Museu do Meio Ambiente

Inaugurado em 2008, ano da comemoração do bicentenário do Jardim Botânico, o museu foi o primeiro da América Latina dedicado integralmente à temática socioambiental. O espaço abriga exposições, programas educativos e de debates dedicados à sustentabilidade da vida e das atividades humanas.

Sitio arqueológico Casa dos Pilões

A edificação foi uma das unidades de produção da Real Fábrica de Pólvora da Lagoa Rodrigo de Freitas, responsável pela produção do explosivo que abastecia todo o mercado brasileiro. Na Oficina do Moinho dos Pilões realizava-se a etapa mais perigosa do processo de produção do explosivo – a compactação da pólvora. Além do próprio prédio, onde uma maquete simula o funcionamento da oficina, uma exposição permanente apresenta objetos e fragmentos encontrados nas escavações arqueológicas.

Portal e Ruínas da Antiga Casa de Pólvora

Em 1808, diante da preocupação em defender o território da colônia de um possível ataque do império francês, após a fuga da corte portuguesa para o Brasil, D. João VI ordenou a imediata criação de uma Fábrica de Pólvora e Fundição de Artilharia. A área escolhida, no Jardim Botânico, representava água em abundância para o fabrico da pólvora e a necessária distância do centro urbano e de São Cristóvão – local de residência da família real –em virtude do perigo do manuseio dos componentes explosivos.

Portal da Real Academia de Belas Artes

Do prédio original da antiga Real Academia de Belas Artes, restou apenas a fachada, preservada e transportada para o parque nos anos 40, por insistência do arquiteto Lúcio Costa, então, diretor da Escola Nacional de Belas Artes. Projetado pelo francês Grandjean de Montigny e construído próximo à Praça Tiradentes, o edifício é considerado o primeiro prédio neoclássico no Brasil. Abrigou o ensino das Belas Artes até 1908, quando a academia foi alocada no atual Museu Nacional de Belas Artes.

Chafariz das Musas

A fonte em ferro fundido é de autoria do inglês Herbert W. Hogg, da cidade de Derby, no final do século XIX. Foi trazido ao Jardim Botânico em 1895 pelo então diretor do parque, o botânico Barbosa Rodrigues. Destaque para as quatro estátuas no alto do chafariz que representam a poesia, a música, a ciência e a arte.

Instituto Antônio Carlos Jobim

O acervo completo do compositor e maestro Antônio Carlos Jobim (1927-1994) se encontra dentro do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. O local foi escolhido para abrigar a memória do músico pelo amor que Tom Jobim sempre demonstrou pelo que chamava de “meu querido Jardim Botânico”. Além do acervo original e digitalizado, o espaço mantém uma exposição permanente com fotos, partituras originais, objetos pessoais e vídeos de apresentações do compositor. O Instituto desenvolve projetos de catalogação, conservação e disponibilização de acervos digitais de outros artistas, como Lucio Costa, Dorival Caymmi, Chico Buarque e Gilberto Gil.

Serviço

Data: 30 de Setembro de 2018
Local de Encontro: Jockey Clube do Brasil
Endereço: Praça Santos Dumont 31, Gávea
Horário: 9h
Duração: 3h
Gratuito
www.rolecarioca.com.br