Paralisação, a segunda da categoria neste ano, começou dia 3 de outubro

Fonte por Jornal O Globo

Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira, os professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) decidiram manter a greve iniciada em 3 de outubro. Os docentes voltarão a se reunir no próximo dia 7 para avaliar os rumos do movimento. De acordo com os profissionais, eles aina não receberam os salários de setembro (que deveria ter sido pago no décimo dia útil de outubro) e de outubro (que era para ser depositado até o décimo dia útil deste mês). Em relação ao 13º, o de 2016 ainda não foi liberado, e a primeira parcela deste ano, não deve sair até quinta-feira, conforme a lei trabalhista 4.749/1965).

Os grevistas lembram que, até o ano passado, o pagamento dos servidores públicos estaduais era feito no segundo dia útil do mês, e não no décimo dia útil. Os funcionários técnico-administrativos da Uerj também estão em greve desde janeiro.

De acordo com os servidores, os professores da Uerj enfrentam seu segundo período de greve, somente em 2017. O primeiro começou dia 1º de agosto (data prevista para o início do primeiro semestre de 2017) e durou até 28 de agosto, após o governo regularizar os salários, exceto o 13º de 2016. Depois, o pagamento voltou a atrasar, e a greve recomeçou dia 3 de outubro. Os docentes ressaltam, ainda, que as aulas na Uerj (referentes ao segundo semestre de 2016) só começaram este ano no dia 10 de abril, mas não por causa de uma greve, e sim por decisões semanais da própria reitoria.

Em 2016, a Uerj ficou em greve de 7 de março e 28 de julho (com início das aulas em 29 de agosto). A pauta era por melhorias nas carreiras dos docentes, e nas condições de trabalho nos campi da universidade (verbas de custeio por exemplo). Segundo os professores, a adequação ao plano de carreiras foi negociada na Alerj como as lideranças dos governo. Porém, apesar de homologada em Diário Oficial, não foi cumprida.