Na varanda da casa da Baluarte, Paula Sued (à esquerda) e Fabiana Costa, duas das três sócias – Brenno Carvalho

Ex-alunos de música e animação da produtora Baluarte, no Andaraí, estão inseridos no mercado e em estúdios respeitados

POR O GLOBO

É provável que você não saiba, mas numa pequena e charmosa vila residencial na Rua Ferreira Pontes, no Andaraí, há uma casa, a de número 7, onde funciona o quartel-general da Baluarte Cultura, consultora e produtora há 12 anos envolvida em projetos e eventos de tirar o chapéu Brasil afora e também pelo exterior, alguns esporádicos, outros de continuidade.

Entre as ações de destaque da Baluarte está o Estúdio Escola de Animação, que chega ao sexto ano de atividades. Ao todo, 45 jovens, que têm entre 16 e 24 anos, todos do Rio e do Grande Rio, se preparam para iniciar as aulas no dia 7 de maio, dessa vez num espaço no Centro. A iniciativa coleciona casos gratificantes de descoberta, engajamento e transformação pessoal:

— É bonito ver como o mercado de animação vira uma opção real para a garotada depois que esses jovens estudam com a gente — destaca Paula Sued, diretora de produção.

Este ano, 194 ex-alunos do Estúdio Escola de Animação estão atuando profissionalmente no setor, em importantes estúdios do país, como 2DLab, o Birdo e o Combo. Além da escola de animação, outro projeto merece destaque: o Brasil de Tuhu, que pretende ampliar a educação musical com aulas levadas para todo o Brasil.

— Tuhu é o apelido de infância de Heitor Villa-Lobos. Por isso colocamos esse nome. O projeto tem diversas ações. Entre elas, concertos didáticos de quarteto de cordas dentro do ensino fundamental de escolas públicas. Este ano serão 52 concertos em seis estados. E há também capacitações para educadores em seis estados do país — explica Paula.