Tite pediu para enfrentar Chile no estádio em que seleção principal não joga desde 2013.

Fonte por Vicente Seda para Jornal O Globo

O Rio de Janeiro corre sério risco de perder para São Paulo o último jogo da seleção brasileira nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia – contra o Chile, no dia 10 de outubro. O motivo é a indefinição sobre a situação do Maracanã. A partida contra o Chile, caso a situação não se resolva, deve ir para o Allianz Parque ou para o Morumbi.

A CBF costuma definir a organização desses jogos com antecedência e, no momento, não tem certeza se a pessoa com quem negociar agora estará à frente do estádio na data da partida. Há uma preocupação em relação às condições do estádio também – especialmente se houver troca de administração.

No momento, o Maracanã ainda é administrado pela Odebrecht, que pediu formalmente a rescisão da concessão ao governo, depois chegou a ter autorização para negociar a venda do contrato, mas por fim o cenário caminha para uma nova licitação. Não há, porém, qualquer previsão de data para que isso aconteça.

A CBF, inicialmente, pretendia que o jogo contra o Equador, no dia 31 de agosto, fosse no Maracanã. A incerteza sobre a situação, e um pedido de Tite para encerrar a competição no estádio, fizeram a entidade inverter a ordem e marcar a próxima partida para Porto Alegre.

A seleção principal não joga no Maracanã desde a final da Copa das Confederações, em 2013. Depois, em 2016, o estádio foi palco da conquista do inédito ouro olímpico.

Mais uma questão entrou na balança: a crise financeira do Rio de Janeiro. Há dúvida quanto à possibilidade de cobrar preços mais altos pelos ingressos – sem contar os preços que atual concessionária vem praticando para aluguel – e, nesse quesito, São Paulo aparece como opção muito atrativa depois dos R$ 12 milhões de renda na partida contra o Paraguai em 28 de março na Arena Corinthians.

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