Rio de Janeiro (RJ) 27/06/2018. Copa do Mundo 2018. Brasil x Servia. Telão do Alzirão na Tijuca. – Custódio Coimbra / Agência O Globo

Coordenadoria de Eventos da Prefeitura fechou acordo de patrocínio com uma empresa, que ficará responsável por cobrir parte dos custos do evento

Por Diego Amorim para O Globo

Foi definido na tarde desta quinta-feira (5), em reunião entre a prefeitura e organizadores, que a tradicional festa do Alzirão, na Tijuca, Zona Norte do Rio, acontecerá normalmente nesta sexta-feira (6), para a partida entre Brasil e Bélgica, válida pelas quartas de final da Copa do Mundo. Novo acordo, com patrocínio de uma empresa não divulgada, também prevê nova reunião caso a seleção avance às semifinais.

Em nota, a Associação Turma do Alzirão detalhou o novo tratado:

“Para garantir a realização da tradicional festa da Rua Alzira Brandão, na Tijuca, durante a transmissão do jogo das quartas de final entre Brasil e Bélgica, nesta sexta-feira, a Coordenadoria de Eventos da Prefeitura fechou acordo de patrocínio com uma empresa, que ficará responsável por cobrir parte dos custos do evento. Além disso, os valores referentes aos serviços de fornecimento de banheiros químicos e grades dos jogos anteriores também estão sendo quitados e, caso a seleção brasileira passe para para as semifinais, uma nova reunião será confirmada no sábado pela manhã para discutir a operação dos dois últimos jogos.

Esses detalhes foram definidos em reunião, realizada na manhã desta quinta-feira.”

Festa chegou a estar ameaçada

Conforme chegou a ser antecipado pelo colunista do GLOBO Ancelmo Gois, a organização reclamava que a prefeitura ainda não havia pago até quarta-feira (4) os R$ 120 mil prometidos — R$ 30 mil por partida gastos com os custos estruturais da festa. A prefeitura, por sua vez, afirmou que é proibida de repassar verbas diretamente a eventos particulares.

Nos jogos anteriores, a festa foi possível depois que o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, fez um meio de campo entre a turma do Alzirão e o presidente da Ambev, Bernardo Paiva, que prometeu o dinheiro. Segundo a Secretaria estadual de Cultura, os R$ 500 mil bancaram a montagem de um palco e um telão.